Resumo
A região do meio oeste de Santa Catarina é responsável por cerca de 51,7% de toda a produção de sementes do estado, destacando a relevância da região no processo de produção de sementes comercias. A utilização de sementes salvas tem se tornado uma prática crescente, pois o produtor julga ser uma redução de seus custos de produção, afim de não pagar pelo royalties das sementes. Esta pesquisa, teve por objetivo avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de soja produzidas de forma comercial e salva, provenientes da região do meio oeste de Santa Catarina. O experimento foi conduzido no laboratório de sementes da Universidade do Oeste de Santa Catarina – campus de Campos Novos – SC. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4x2, sendo 4 cultivares de soja (55I57 RSF IPRO, 50I52 RSF IPRO, BS 2606 IPRO e DOM MARIO 5.9i), e 2 sistemas de produção (comerciais e salvas). Os atributos de qualidade fisiológica destas sementes foram avaliados pelo teste de germinação e vigor (tetrazólio, comprimento de raízes e hipocotilo), já a qualidade sanitaria foi avaliado pelo teste de sanidade em meio BDA.
De acordo com o testes realizados foi possivel observar interação entre as cultivares e os sistemas de produção avaliados, sendo que o ambiente de armazenagem pode influencia diretamente na qualidade dessas sementes, tendo em vista que geralmente as sementes salvas são armazenadas em condições inadequadas causando maior deterioração no tegumento da semente. Conclui-se que as sementes comerciais foram superiores as salvas com relação ao teste de germinação e para a qualidade sanitária, devido a menor incidência de fungos de armazenamento. Para o vigor houve variação, conforme a cultivar e o sistema de produção.
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