Evaluation of antimicrobial and antioxidant activity of leaf teas blackberry (Morus nigra)

Autores

  • P. Zanco
  • E. F. Souza Federal University of Mato Grosso - Sinop
  • C. Bonacorsi

DOI:

https://doi.org/10.36560/1012017368

Palavras-chave:

Morus nigra, antibacterial activity, antioxidant, DPPH

Resumo

Abstract: Brazil has a long tradition in the use of plants, and is the same used in different ways, such as in the form of infusions and decoctions, for therapeutic purposes. Morus nigra species is a plant that has been used in different parts of the world as phytotherapy. This plant is known as mulberry, black, blackberry black or blackberry and various parts of the plant, such as leaves, fruit, bark and roots are used by the population, demonstrating anti-inflammatory activity, antioxidant, hypoglycemic, antimicrobial, among others. Because of the interest in research on the bioactivity of plant products and use of blackberry tea in the population, present study evaluated the antibacterial activity of teas M. nigra leaves obtained by infusion and decoction against Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa and Salmonella typhimurium, as well as the antioxidant potential of preparations by DPPH technique. Results revealed that the infusions and decoctions prepared with Morus nigra leaves showed no ability to inhibit the growth of bacteria tested. However, all preparations (decoctions and infusions) obtained from the leaves showed antioxidant potential, demonstrated ability to reduce DPPH radical. Despite infusions and decoctions evaluated in this study do not show antimicrobial activity, both had significant antioxidant property. Considering the use of different plants, including mulberry tree, by the people, it is considered always important proof of their biological activities.

Referências

ALVES, E. G.; VINHOLIS, A. H. C.; CASEMIRO, L. A.; FURTADO, N. A. J. C.; SILVA, M. L. A.; CUNHA, W. R.; MARTINS, C. H. G. Estudo comparativo de técnicas de screening para avaliação da atividade antibacteriana de extratos brutos de espécies vegetais e de substâncias puras. Química Nova, v. 31, n. 5, p. 1224-1229, 2008.

ALVIM, N. A. T.; FERREIRA, M. A.; CABRAL, I. E.; ALMEIDA FILHO, A. J. The use of medicinal plants as a therapeutical resource: from the influences of the professional formation to the ethical and legal implications of its applicability as an extension of nursing care practice. Revista Latino-Americana Enfermagem, v.14, n.3, p. 316-323, 2006.

ANVISA. RDC nº 48 de 16 de março de 2004 – Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Brasília, 18 mar. 2004a.

ANVISA. Consulta pública nº83 de 13 de dezembro de 2004, DOU 17/12/04 – Regulamento Técnico para Produtos para o preparo de Infusão e Decocção. Brasília, 2004b.

ANVISA. Formulário de Fitoterápicos Farmacopeia Brasileira. 1a ed. Brasília, 2011.

BACKER, P.; IRGANG, B. Ãrvores cultivadas no Sul do Brasil: guia de identificação e interesse paisagístico das principais espécies exóticas. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2004.

BALBACH, A.;BOARIM, D. S. F. As frutas na medicina natural. 2a ed. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2002.

CAVALCANTE, C. F. E.; SILVA, C. P. Efeitos das folhas, cascas, raízes e frutos da amoreira (Morus nigra L.) utilizados como fitoterápico na medicina popular. Conexão, p. 1-4, 2012.

CHENG, Z.; MOORE, J.; YU, L. High-throughput relative DPPH radical scavenging capacity assay.Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 54, n. 20, p. 7429-7436, 2006.

COSTA, P. P.; SILVA, D. C. Uma xícara (chá) de química. Revista Virtual de Química. v. 3., n. 1, p.27-36, 2011.

CURY, G.; TOMAZELLO FILHO, M. Caracterização e descrição da estrutura anatômica do lenho de seis espécies arbóreas com potencial medicinal. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 13, n. 3, p. 311-318, 2011.

FENGLIN, H; RUILI, L.; BAO, H.; LIANG, M. Free radical scavenging activity of extracts prepared from fresh leaves of selected Chinese medicinal plants. Fitoterapia, v. 75, n. 1, p. 14-23, 2004.

FERRO, D. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Editora Atheneu, 2008.

FUKAI, T.; KAITOU, K.; TERADA, S. Antimicrobial activity of 2-arylbenzofurans from Morus species against methicillin-resistant Staphylococcus aureus. Fitoterapia, v. 16, p. 708-711, 2005.

GOBBO-NETO, L.; LOPES, N. P. Plantas medicinais: fatores de influência no conteúdo de metabólitos secundários. Química Nova, v. 30, p. 374-381, 2007.

GRANDI, T. S. M.; TRINDADE, J. A.; PINTO, M. J. F.; FERREIRA, L. L.; CATELLA, A. C. Plantas medicinais de Minas Gerais, Brasil. Acta Botânica Brasileira, v. 3, n. 2, p. 185-224, 1989.

KHALID, N.; FAWAD, S. A.; AHMED, I. Antimicrobial activity, phytochemical profile and trace minerals of black mulberry (Morus nigra L.) fresh juice. Pakistan Journal of Botany, v. 43, p. 91-96, 2011.

MALAQUINAS, J. D; COSTA, F. R. Amoreira-preta e seus benefícios como planta fitoterápica. 4º Encontro de Ciências Biológicas – Curitiba, PR. Anais, p.12, 2006.

MAZIMBA, O.; MAJINDA R. R. T.; MOTLHANKA, D. Antioxidant and antibacterial constituents from Morus nigra. African Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 5, n. 6, p. 751-754, 2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Saúde Pública. Práticas integrativas e complementares. Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atenção Básica, 2012. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/praticas_integrativas_complementares_plantas_medicinais_cab31.pdf>. Acesso em 29 mar 2014.

NADERI, G. A.; ASGARY, S.; SARRAF-ZADEGAN, N.; OROOJY, H.; AFSHIN-NIA, F. Antioxidant activity of three extracts of Morus nigra. Phytotherapy Research, v. 18, n. 5, p. 365-369, 2004.

NCCLS/CLSI. Padronização dos Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos por Disco-difusão. Norma Aprovada – Oitava Edição. NCCLS document M2-A8, v. 23, n. 1, 2003.

NUNES BITENCOURT, A. P. Avaliação da atividade fitoestrogênica do extrato hidroalcoólico e da infusão das folhas de Morus nigra L. Acta Scientiae Veterinariae, v. 35, n. 3, p. 403-404, 2007.

OLIVEIRA, A. C. B.; OLIVEIRA, A. P.; GUIMARÃES, A. L.; OLIVEIRA, R. A.; SILVA, F. S.; REIS, S. A. G. B.; RIBEIRO, L. A. A.; ALMEIDA, J. R. G. S. Avaliação toxicológica pré-clínica do chá das folhas de Morus nigra L. (Moraceae). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 15, n. 2, p. 244-249, 2013.

OLIVEIRA, A. C.; VALENTIM, I. B.; GOULART, M. O. F.; SILVA, C. A.; BECHARA, E. J. H.; TREVISAN, M. T. S. Fontes vegetais naturais de antioxidantes. Química Nova, v. 32, p. 689-702, 2009.

OMS. WHA31.33 - Medicinal plants, 1978. Disponível em: <http://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha3133.pdf?ua=1>. Acesso em: 15 mar 2014.

PADILHA, M. M. MOREIRA, L. Q.; MORAIS, F. F.; ARAÚJO, T. H. ALVES-DA-SILVA, G. Estudo farmacobotânico das folhas de amoreira-preta, Morus nigra L., Moraceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, n. 4, p. 621-626, 2010.

PÉREZ, R. A.; IGLESIAS, M. T.; PUEYO, E.; GONZALEZ, M.; DE LORENZO, C. Amino acid composition and antioxidant capacity of Spanish honeys. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 55, n. 2, p. 360-365, 2007.

PEREIRA, C. B.; NECCHI, R. M. M.; CASOTI, R.; MAKI, T. D. T.; MARIN, A.; MANFRON, M. P. Análise fitoquímica qualitativa das folhas Morus nigra L. 3ª Jornada Interdisciplinar em Saúde - Santa Maria, RS, 2010.

PIEKARSKI, P. Análise nutricional e fitoquímica de frutos da Morus nigra L. 140f. Dissertação de Mestrado, Segurança Alimentar e Nutricional, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2013.

PORTAL EDUCAÇÃO. Conceitos e Definições em Fitoterapia. 2012. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/21806/conceitos-e-definicoes-em-fitoterapia>. Acesso em: 28 jun de 2013.

PRADO, A. Composição fenólica e atividade antioxidante de frutas tropicais. 107f. Dissertação de Mestrado, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade de São Paulo. Piracicaba, 2009.

SAAD, G. A.; LÉDA, P. H. O.; SÃ, I. M.; SEIXLACK, A. C. C. Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

SILVA, R. A. H. Estudo da ação do extrato bruto de Morus nigra L. (Moreaceae) e frações fenólicas sobre a atividade antimicrobiana e geração de espécies reativas do oxigênio e nitrogênio: in vitro com ensaios “químicosâ€, enzimáticos, e celular. Tese de Doutorado, Biociências e Biotecnologia aplicadas à Farmácia, Universidade Estadual Paulista. Araraquara, 2012.

SOUZA, G. R.; SILVA, J. C.; LIMA-SARAIVA, S. R. G. D.; GUIMARAES, A. L.; OLIVEIRA, A. P. D.; SANTANA, C. R. R.; JÚNIOR, R. G. D. O.; ALMEIDA, J. R. G. D. S. Atividade antioxidante e antinociceptiva do extrato etanólico das folhas de Morus nigra L. (Moraceae). VII Reunião Regional da FeSBE, Maceió – AL, 2012.

SUASSANA, L. V. O uso da Amoreira-preta (Morus nigra L.) como coadjuvante no tratamento de transtornos de menopausa. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.

TEIXEIRA, E. W.; MESSAGE, D.; NEGRI, G.; SALATINO, A.; STRINGHETA, P C.

Seasonal variation, chemical composition and antioxidant activity of Brazilian Propolis samples. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, v. 31, p. 1-9, 2008.

VEIGA Jr., V. F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. Plantas medicinais: cura segura? Química Nova, v. 28, n. 3, p. 519-528, 2005.

YIĞIT, D.; YIĞIT, N. Antibacterial activity of black mulberry (Morus nigra) fruits and leaves. Fen Bilimleri Enstitüsü Dergisi Cilt-Sayi, v. 1, n. 1, p. 39-47, 2008.

ZANDONÃ, G. L. Avaliação de estudos de atividades químicas e biológicas em plantas medicinais na região de Dourados-MS. 44f. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Dourados, 2009.

Downloads

Publicado

2017-02-19

Como Citar

Zanco, P., Souza, E. F., & Bonacorsi, C. (2017). Evaluation of antimicrobial and antioxidant activity of leaf teas blackberry (Morus nigra). Scientific Electronic Archives, 10(1), 150–156. https://doi.org/10.36560/1012017368

Edição

Seção

Ciências da Saúde

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.