Hygienic-sanitary quality in milk and cheese sold clandestinely in the municipality of Sinop - Mato Grosso, Brazil

Autores

  • R. H. R. Pena Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • F. Freitas
  • B. G. Castro

DOI:

https://doi.org/10.36560/1352020917

Palavras-chave:

Escherichia coli, NMP, dairy Products, hygienic-sanitary quality

Resumo

Dairy products such as raw milk and artisanal cheeses are marketed in open markets and directly at home throughout Brazil, even with prohibitions in Brazilian legislation, leading in many cases to the production of food without hygienic conditions that can be configured as an important source transmission of pathogens and, consequently, a danger to public health. Escherichia coli is an agent of intestinal origin and, in addition to some strains possess pathogenic potential, its presence in the food indicates inadequate hygienic practices. This study aimed to evaluate the hygienic-sanitary quality of these products to determine if they are suitable for human consumption. Eight samples of milk and eight cheese sold clandestinely in the municipality of Sinop in the State of Mato Grosso were analyzed. All of them were submitted to the Most Likely Number Test (NMP) for the detection of Total and Thermotolerant Coliforms, isolation in Methylene Blue Eosin Agar (EMB) and identification of Escherichia coli by means of biochemical tests. Among the 8 milk samples, 62.5% (5/8) presented levels of Thermotolerant Coliform than allowed by the legislation and 87.5% (7/8) above the levels allowed for Total Coliforms. Among the 8 cheese samples, 50% (4/8) presented values higher than that allowed for Thermotolerant Coliforms and 87.5% (7/8) for Total Coliforms. Of the 80 colonies initially isolated from raw milk and cheese samples, 56.25% (45/80) presented Escherichia coli characteristics. The great majority of the analyzed samples demonstrate a low hygienic-sanitary quality being considered possible sources of pathogens to the consuming population.

Referências

AMORIM, A.L.B.C. et al. Avaliação da qualidade microbiológica de queijos do tipo Minas padrão de produção industrial, artesanal e informal. Revista do Instituto Adolfo Lutz 73(4):364-367, 2014.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2004. https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf.

BARRETO, N.S.E. et al. Qualidade microbiológica e suscetibilidade antimicrobiana do leite in natura comercializado em Cruz das Almas, Bahia. Semina: Ciências Agrárias 33(6):2315-2326, 2012.

BRASIL. Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

BRASIL. Instrução Normativa nº 62, de 29 de abril de 2011. Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Pasteurizado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

BRASIL. Ministério da Saúde. 2018. http://www.portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/17/Apresentacao-Surtos-DTA-2018.pdf.

BRASIL. Portaria n° 146, de 07 de março de 1996. Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos Produtos Lácteos. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

BRASIL. Resolução da Diretoria Colegiada n° 12, de 02 de janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Ministério da Saúde.

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 2018. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/175342/1/Indicadores-leite-77-Abril.pdf.

FAMATO. Federação da Agricultura de Mato Grosso. 2012. http://www.imea.com.br/imea-site/view/uploads/estudos-customizados/DiagnosticoLeite.pdf.

FORSYTHE, S.J. Microbiologia da segurança dos alimentos. Artmed, Porto Alegre, Brasil. 607 p. 2013.

GARCIA, J.K.S. et al. Qualidade microbiológica de queijos frescos artesanais comercializados na região do norte de Minas Gerais. Caderno de Ciências Agrárias 2:58-65, 2016.

GESER, N., STEPHAN, R., HÄCHLER, H. Occurrence and characteristics of extended spectrum b-lactamase (ESBL) producing Enterobacteriaceae in food producing animals, minced meat and raw milk. BMC Veterinary Research 8(21):1-9, 2012.

JAY, J.M. Microbiologia de alimentos. Artmed, Porto Alegre, Brasil. 711 p. 2005.

KONEMAN, E.W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Brasil. 1565 p. 2008.

LONGHI, R. et al. Perfil dos consumidores de leite cru da cidade de Arapongas – PR. Revista do Instituto de Laticínios Cândido 373(65):14-19, 2010.

LUCEY, J.A. Raw Milk Consumption: Risks and Benefits. Nutrition Today 50(4):189-193, 2015.

LUZ, D.F. et al. Avaliação microbiológica em leite pasteurizado e cru refrigerado de produtores da região do Alto Pantanal Sul-Mato-Grossense. Revista Agrarian 4(14):367-374, 2011.

MACHADO, R.L.P., DUTRA, A.S., PINTO, M. S.V. Boas Práticas de Fabricação. Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2015. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/132846/1/DOC-120.pdf.

MARTINS, E.S., REIS, N.E.V. Determinação de coliformes e Staphylococcus coagulase positiva em queijos minas frescal. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial 6(2):842-851, 2012.

MOURA, R.C. et al. Análise físico-química e microbiológica do leite cru comercializado em Roraima. Boletim do Museu Integrado de Roraima 11(2):29-38, 2017.

NERO, L.A., MAZIERO, D., BEZERRA, M.M.S. Hábitos alimentares do consumidor de leite cru de Campo Mourão – PR. Semina: Ciências Agrárias 24(1):21-26, 2003.

RIBEIRO, L. F. et al. Antimicrobial resistance and virulence factors of Escherichia coli in cheese made from unpasteurized milk in three cities in Brazil. Foodborne Pathogens and Disease 13(9):469-476, 2016.

ROCHA, K.L., OLIVEIRA, A.P., CARVALHO, J.W.P. Avaliação da qualidade do leite “in naturaâ€, pasteurizado e esterilizado (UHT), comercializado em Barra do Bugres-MT. Enciclopédia Biosfera 13(23):114-126, 2016.

SILVA, F. et al. Qualidade microbiológica e físico-química de queijos coloniais com e sem inspeção, comercializados no sudoeste do Paraná. B. CEPPA 33(2):31-42, 2015.

SILVA, N. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos e água. 4. ed. Livraria Varela, São Paulo, Brasil. 632 p. 2010.

SILVEIRA, M.L.R., BERTAGNOLLI, S.M.M. Avaliação da qualidade do leite cru comercializado informalmente em feiras livres no município de Santa Maria-RS. Vigilância Sanitária em Debate 2(2):75-80, 2014.

RIBEIRO, M.C. Microbiologia prática: aplicações de aprendizagem de microbiologia básica. 2. ed. Editora Atheneu, São Paulo, Brasil. 224 p. 2011.

VERMELHO, A.B. et al. Práticas de microbiologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Brasil. 239 p. 2014.

WHO – World Health Organization. 2018. http://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/e-coli.

WHO – World Health Organization. 2017. http://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/food-safety.

WHO – World Health Organization. 2016. http://www.who.int/features/factfiles/food_safety/en/.

ZONTA, G. et al. Qualidade microbiológica de produtos cárneos e lácteos comercializados em feiras livres de Arapongas-PR. UNOPAR Científica Ciências Biológicas e da Saúde 15(ESP):377-383, 2013.

Downloads

Publicado

2020-04-29

Como Citar

Pena, R. H. R., Freitas, F., & Castro, B. G. (2020). Hygienic-sanitary quality in milk and cheese sold clandestinely in the municipality of Sinop - Mato Grosso, Brazil. Scientific Electronic Archives, 13(5), 52–58. https://doi.org/10.36560/1352020917

Edição

Seção

Ciências Biológicas

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 > >>