Indutores de resistência incrementam a produtividade e reduzem severidade da ferrugem na cultura do milho
DOI:
https://doi.org/10.36560/15720221568Palavras-chave:
defesa de plantas, fitotecnia, Zea mays LResumo
A ativação de respostas defensivas de plantas é uma ferramenta promissora para o controle doenças na agricultura convencional. Os mecanismos de defesas da planta envolvem muitas mudanças físicas e bioquímicas nas células vegetais como espessamento de cutícula, extensão das células e aumento na atividade enzimática. A incorporação de indutores de resistência em programas de manejo de doenças, isoladamente ou em combinação com métodos clássicos, pode ser um método confiável para reduzir a quantidade de resíduos químicos no meio ambiente. Neste estudo avaliou-se o desempenho agronômico e a susceptibilidade à doenças fúngicas de plantas de milho submetidas à aplicação de indutores de resistência de modo exclusivo e em combinação com fungicidas. Um experimento de campo foi conduzido em delineamento de blocos completos casualizados, com quatro repetições. A aplicação dos indutores de resistência combinados ou não com fungicidas (tratamentos) foi realizada em dois momentos: a primeira quando as plantas apresentavam 4 folhas desenvolvidas (V4) e a segunda em pré-pendoamento. Ganhos entre 25 a 40% na produtividade de grãos foram obtidos com a aplicação de indutores de resistência combinados com fungicidas em comparação ao manejo da cultura sem fungicidas. A aplicação do indutor de resistência MASTER PROTECTION na dose de 0,5 L ha-1 de forma exclusiva permite reduzir o uso de fungicidas no cultivo do milho, mantém a produtividade acima de 100 sacas ha-1 e reduz significativamente a severidade da ferrugem.
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