Socioenvironmental problems in agrarian reform settlement projects in the Amazon region portal, Brazil

Autores

  • J. C. E. Vale Universidade do Estado do Mato Grosso http://orcid.org/0000-0003-3005-5662
  • A. C. Barradas Universidade do Estado do Mato Grosso
  • R. P. Miranda Universidade do Estado do Mato Grosso
  • M. L. Weihs Universidade do Estado do Mato Grosso
  • O. M. Yamashita Universidade do Estado do Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.36560/1262019941

Palavras-chave:

Colonization of the Amazon, Rural settlements, Sustainability

Resumo

The creation of rural settlements for the purpose of agrarian reform within the Brazilian Amazon has generated discussions and since its first implementation and brought innumerable contradictions, both environmental and social. So, naturally, questions arise about questions such as: In what context were these settlements constituted? How did the occupation of this territory impact the environment and what were the consequences of these impacts on the ecosystems and families of small farmers? This work aims, through an bibliographical review, to conceptualize the socioenvironmental impacts of the implantation of agrarian reform settlements in the Amazon and to try to elucidate or at least contribute to discuss how the failures in the management of these projects affected the lives of settled families and the ecosystem as a whole. The current structure of the landscape reveals management failures, such as the inconsistencies in the division of lots, which combined with the implantation of pastures, have increased deforestation. The inconsistencies in the construction and implementation of public policies that enabled the farmer to remain on the land in a sustainable manner, generated a state of poverty and consequent rural exodus. It is possible to produce in a sustainable way, being necessary to provide orientation and resources for farmers and the promotion of actions that aim at the production with sustainability, such as Agroforestry Systems and extractivism, practices that have been working in some localities.

Biografia do Autor

J. C. E. Vale, Universidade do Estado do Mato Grosso

Mestranda do Programa de Pós-graduação (Stricto sensu) em Biodiversidade e Agroecossistema Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Alta Floresta, desenvolvendo o projeto de dissertação que busca entender o futuro do extrativismo vegetal na Amazônia. Graduada em Licenciatura Plena e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso, com experiência em docência no ensino fundamental e estudo de percepção ambiental com agricultores em projeto de assentamento da reforma agrária. Cursa Pós-Graduação (Lato sensu) em Ensino de Biologia na Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI) com ênfase na abordagem prática no ensino de ciências na educação básica.

A. C. Barradas, Universidade do Estado do Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário São Camilo (2014). Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Conservação das Espécies Animais, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia de vertebrados, ecologia de florestas tropicais e microecologia. Atualmente é estudante do Programa de Pós-Graduação (mestrado) em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, pela Universidade do Estado de Mato Grosso.

R. P. Miranda, Universidade do Estado do Mato Grosso

Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Alta Floresta - MT (2016). Atualmente é Mestranda do Programa de Pós-graduação (Stricto sensu) em Biodiversidade e Agroecossistema Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Alta Floresta, atuando no Laboratório de Análises de Solo, Adubo e Foliar (LASAF). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Ciência do solo.

M. L. Weihs, Universidade do Estado do Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1995), mestrado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2008) e doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2015). Foi pesquisadora visitante no Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement (2013), em Montpellier, na França. É professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), no Campus de Alta Floresta. Tem experiência na área de Meio ambiente e saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, fronteira agrícola, resiliência, agricultura familiar e riscos. Integra a equipe do Núcleo de Agricultura Familiar e Agroecologia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e participa do Programa de Pesquisa em Resiliência da Agricultura Familiar no Norte e Noroeste do Mato Grosso (IOV/ICV/UNEMAT/UFSCAR/UF/FFLCH- USP/ESALQ- USP/UFMG)

O. M. Yamashita, Universidade do Estado do Mato Grosso

Professor adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), no Campus de Alta Floresta, atuando na área de fitotecnia e fitossanidade.

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Publicado

2020-01-03

Como Citar

Vale, J. C. E., Barradas, A. C., Miranda, R. P., Weihs, M. L., & Yamashita, O. M. (2020). Socioenvironmental problems in agrarian reform settlement projects in the Amazon region portal, Brazil. Scientific Electronic Archives, 13(1), 51–59. https://doi.org/10.36560/1262019941