Ir para o conteúdo principal Ir para o menu de navegação principal Ir para o rodapé
Revisões
Publicado: 2023-08-30

Criptococose: revisão de literatura

Universidade de Cuiabá
Universidade de Cuiabá
Universidade de Cuiabá
Universidade de Cuiabá
Cryptococcus neoformans Imunocomprometido Infecção Patogenia

Resumo

Cryptococcus neoformans é um patógeno fúngico encapsulado que causa infecções principalmente em indivíduos imunocomprometidos, como pacientes com HIV, transplantados, portadores de neoplasias hematológicas, diabetes etc. Dentre os diversos patógenos fúngicos invasivos, os mais comuns são Candida spp., Aspergillus spp. e Cryptococcus spp. A meningite criptococócica tornou-se mais comum entre pacientes imunocomprometidos, onde a taxa de mortalidade atinge até 90%. Em países de baixa e média renda, C. neoformans causa mortes e é negligenciado na maior parte do mundo. Detêm fatores de virulência únicos e complexos, o que facilitam sua persistência e disseminação no interior das células. O início da infecção, latência ou disseminação de um patógeno depende de suas características morfológicas específicas, como tamanho da cápsula, pigmento de melanina e desenvolvimento de biofilme. Nesta revisão, discutimos a distribuição universal, classificação de Cryptococcus spp. com foco principal nas estratégias do patógeno que permitem sua sobrevivência, proliferação e em seguida disseminação, tendo como resultado dano celular e prejuízo no tratamento.

Referências

  1. BARBOSA JUNIOR, A.M. et al. Biological activity of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii from clinical and environmental isolates. J. Bras. Patol. Med. Lab., v.49, n.3, p.160-168, 2013. [http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S167624442013000300002&script=sci_arttext].
  2. BELDA JR, W. CASOLATO, A. T. S., LUPPI, J. B. LUPPI, PASSERO, L. F. D., CRIADO, P. R. Primary Cutaneous Cryptococcosis Caused by Cryptococcus gatti in an Elderly Patient Trop. Med. Infect. Dis. 2022, 7, 206. https://doi.org/10.3390/tropicalmed7090206
  3. COSTA, C.R. et al. Infecções fúngicas em pacientes HIV positivos: Revisão da Literatura sobre Criptococose e Histoplasmose. Estudos, v.41, n.4, p.843-854, 2014. [http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/3686].
  4. KASSAZA, K, WASSWA F, NIELSEN K, BAZIRA J. Cryptococcus neoformans Genotypic Diversity and Disease Outcome among HIV Patients in Africa. J Fungi (Basel). 2022:8. doi: 10.3390/jof8070734
  5. KWON-CHUNG, K. J. et al. Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii, the Etiologic Agents of Cryptococcosis. Cold Spring HarbPerspect Med. p. 1-27. 2014.
  6. LIMA, A., & LIMA, L. L. A. (2013). Cryptococcosis: Review. Scientific Electronic Archives, 4, 41–47. https://doi.org/10.36560/40201382
  7. MEZZARI, A. et al. Criptococose em um Hospital Público de Porto Alegre. J Infection Control, v.2, n.3, p. 135-139, 2013. [http://www.jic.abih.net.br/index.php/jic/article/view/55].
  8. MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 8ª ed. Rio de Janeiro : GEN, 2020.
  9. OLIVEIRA, A.B., MOURA, C.F.H., GOMES-FILHO, E.; MARCI, C.A., URBAN, L., MIRANDA, M.R. The Impact of Organic Farming on Quality of Tomatoes Is Associated to Increased Oxidative Stress during Fruit Development. PLoS One. Vol. 8, p 1-6, 2013.
  10. PASA, C. R. Tipagem molecular e suscetibilidade antifúngica de Cryptococcus isolados de pacientes em Hospital Universitário com investigação domiciliar. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento). Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2011.
  11. PERFECT, J.R.; DISMUKES,W.E.; DROMER, F.; GOLDMAN, D.L.; GRAYBILL, J.R.; HAMILL, R.J.; HARRISON, T.S.; LARSEN, R.A.; LORTHOLARY, O. NGUYEN, M.H.; et al. Clinical practice guidelines for the management of cryptococcal disease: 2010 update by the infectious diseases society of america. Clin. Infect. Dis. 2010.
  12. PIZANI, A.T.; SANTOS, M.O. Criptococose em pacientes HIV positivos: revisão sistemática da literatura. . Revista Saúde UniToledo, Araçatuba, SP, v. 01, n. 01, p. 90-106, mar./ago. 2017.
  13. RATHORE, S.S.; SATHIYAMOORTHY, J.; LALITHA, C.; RAMAKRISHNAN, J. A holistic review on Cryptococcus neoformans. Microb. Pathog. 2022, 166, 105521
  14. RÊGO, M.F.; FONTES, R.E.R; NASCIMENTO, W.S.; SILVA, H.M. Análise bibliográfica dos principais aspectos da criptococose. Anais dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu UniEVANGÉLICA v.02 n.01, jan-jul 2018.
  15. RIBEIRO, M.I., FERNANDES, A., CABO, P., MATOS, A. Qualidade nutricional e tecnológica dos alimentos na ótica do consumidor. Rev. Ciênc. Agr. vol. 40, n. sp, p. 255-265, 2017.
  16. SALOMÃO, R. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. Rio de Janeiro, 2017.
  17. SANTOS, E.F.; FIGUEIREDO, E.F.G. Criptococose: consequência da infecção por Cryptococcus neoformans em pacientes com AIDS no Brasil. Research, Society and Development, v. 10, n. 15, e150101522591, 2021
  18. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22591
  19. SEIXAS, A. C. N. Criptococose – Estudo clínico, epidemiológico e microbiológico em hospitais públicos de João Pessoa, Brasil. Monografia (Departamento de Ciências Farmacêuticas), João Pessoa, 2008.
  20. SPADARI, C.C.;WIRTH, F.; LOPES, L.B.; ISHIDA, K. New Approaches for Cryptococcosis Treatment. Microorganisms, 2020.
  21. VERONESI, R; Focaccia, R. Tratado de Infectologia. 5ed., São Paulo: Editora Atheneu, 2015.

Como Citar

Lima, A., Silva, R. C. ., Silva, L. L. ., & Souza, L. C. da S. . (2023). Criptococose: revisão de literatura . Scientific Electronic Archives, 16(9). https://doi.org/10.36560/16920231787