Prospects of the classic method of forest restoration by planting seedlings: a review

Autores

  • D. G. Rorato
  • A. M. Griebeler Universidade Federal de Santa Maria
  • F. Turchetto

DOI:

https://doi.org/10.36560/13920201200

Palavras-chave:

Native forest species, Classic Ecological Paradigm, Forest recomposition.

Resumo

This paper aims to present a literature review highlighting the perspectives of classical method of forest restoration through planting seedlings, addressing advantages, disadvantages, and ecological implications of the technique, compared to nucleation techniques. When ecosystems are altered, restoration can be accomplished using forest restoration methods. The first initiatives used standard random planting of trees, without defined spacing. After, restoration plantings have become mixed with native species, combining different species according to their characteristics or role in succession, and may be performed in islands of diversity or lines. The first consists of planting seedlings in small nuclei with high diversity and density of individuals of different ecological groups. total area in-line planting can be done by direct seeding or planting seedlings. In this case, combinations of species from different ecological groups planted in rows can be performed. However, the classical method of planting seedlings, although widely disseminated and playing an important role in biodiversity conservation, does not include system processes as a whole, compromising the ecosystem ecological sustainability. On the other hand, the use of nucleation techniques enables the occurrence of primary and secondary processes of ecological succession by adding diversity of species and different life forms to the system, complicating relations with small energy input contrived.

Biografia do Autor

A. M. Griebeler, Universidade Federal de Santa Maria

Department of Forest Sciences

Referências

ALMEIDA, D. S.; SOUZA, A.L. Florística de um fragmento de Floresta Atlântica, no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Rev. Ãrvore, v. 21, n. 2, p. 221-230, 1997.

ARONSON, J.; DURIGAN, G.; BRANCALION, P.H. S. Conceitos e definições correlatos à ciência e à prática da restauração ecológica. Instituto Florestal. Série Registros (São Paulo), n. 44, p. 1-38, 2011.

BARBOSA, L. M.; MANTOVANI, V.W. Degradação ambiental: Conceituação e base para o repovoamento vegetal. In: Workshop de recuperação de áreas degradadas da serra do mar e formações litorâneas. Anais... São Paulo: SMA, 2000.

BECHARA, F. C. Unidades demonstrativas de restauração ecológica através de técnicas nucleadoras: Floresta Estacional Semidecidual, Cerrado e Restinga. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Recursos Florestais, ESALQ-USP, Piracicaba, 2006.

BELLOTO, A.; GANDOLFI, S.; RODRIGUES, R.R. FASE 1: Restauração fundamentada no plantio de árvores, sem critérios ecológicos para a escolha e combinação das espécies. In: RODRIGUES, R.R.; BRANCALION, P.H.S.; ISERHAGEN, I. Pacto pela restauração da Mata Atlântica: referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. 1. ed. São Paulo: LERF/ESALQ :Instituto BioAtlântica, 2009a. v. 1. 256 p.

BELLOTO, A.; VIANI, R.A. G; GANDOLFI, S.; RODRIGUES, R.R. FASE 6: Inserção de outras formas de vida no processo de restauração. In: RODRIGUES, R.R.; BRANCALION, P.H.S.; ISERHAGEN, I. Pacto pela restauração da Mata Atlântica: referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. 1. ed. São Paulo: LERF/ESALQ :Instituto BioAtlântica, 2009b. v. 1. 256 p.

BRANCALION, P.H.S.; GANDOLFI, S.; RODRIGUES, R.R. FASE 3: Restauração baseada na sucessão determinística, buscando reproduzir uma floresta definida como modelo. In: RODRIGUES, R.R.; BRANCALION, P.H.S.; ISERHAGEN, I. Pacto pela restauração da Mata Atlântica: referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. 1. ed. São Paulo: LERF/ESALQ :Instituto BioAtlântica, 2009. v. 1. 256 p.

CARPANEZZI, O.T.B. Produtividades florestal e agrícola em sistemas de cultivo da bracatinga (Mimosa scabrella Bentham) em Bocaiúva do Sul, Região Metropolitana. 1994. 77 f. Tese (Mestrado)– Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba.

CARVALHO, P.E.R. Produção de mudas de espécies nativas por sementes e implantação de povoamentos. In: GALVÃO, A.P. M. Reflorestamento de propriedades rurais para fins produtivos e ambientais: um guia para ações municipais e regionais. Brasília, DF: Embrapa; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2000. 351 p.

CASTRO, D.; MELLO, R.S.P.; POESTER, G.C. Práticas para restauração da mata ciliar. Porto Alegre: Catarse, Coletivo de Comunicação, 2012, 60 p.

CAVALHÃES, M.A.; CUNHA, G.C.; GUSSON, E.; VIDAL, C.Y.; GANDARA, F.B.M. A incorporação de epífitas no processo de restauração de áreas degradadas na Mata Atlântica: um estudo em Registro, SP. In: 58º Congresso Nacional de Botânica, São Paulo. Anais... São Paulo, 2007. Disponível em: http:// http://www.botanica.org.br/trabalhos-cientificos/58CNBot/485.pdf. Acesso em 08 de outubro de 2014.

CRESTANA, M.S.M, et al. Florestas-Sistemas de Recuperação com Essências Nativas, Produção de Mudas e Legislações. 2ª ed. Campinas, CATI, 216p. 2006.

CURY, R.T.S.; CARVALHO JUNIOR, O. Manual para restauração florestal: florestas de transição. Belém: IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Série boas práticas, v. 5, 43p. 2011.

DAMASCENO, A.C.F. Macrofauna edáfica, regeneração natural de espécies arbóreas, lianas e epífitas em florestas em processo de restauração com diferentes idades no Pontal do Paranapanema. 107p. Dissertação (Mestrado). ESALQ, USP, 2005.

ESPINDOLA, M.B.; REIS, A.; SCARIOT, E.C.; TRES, D.R. Recuperação de áreas degradadas: a função das técnicas de nucleação, 2006. Disponível em: <http://www.lras.ufsc.br/images/stories/art_marina-ademir.pdf>. Acesso em: 20 de maio de 2020.

FAO - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO. Avaliação dos recursos florestais mundiais. 2011. Disponível em: <https://www.fao.org.br/aif.asp>. Acesso em: 20 junho 2018.

FERREIRA, C.A.; SILVA, H.D. Formação de povoamentos florestais. Colombo: EMBRAPA, 2008. 108p.

FERRETTI, A.R. Modelos de plantio para a restauração. In: GALVÃO, A. P. M.; MEDEIROS, A. C. S. (Ed). Restauração da Mata Atlântica em áreas de sua primitiva ocorrência natural. Colombo: EMBRAPA FLORESTAS. p. 33-43, 2002, 134p.

GOMES, E.P.C. Florística e fitossociologia como ferramentas do processo de recuperação de áreas degradadas. In: BARBOSA, L. M. coord. Manual para recuperação de áreas degradadas do estado de São Paulo: Matas Ciliares do Interior Paulista. São Paulo: Instituto de Botânica, 2006, 129p.

JAKOVAC, A.C.C. Uso do banco de sementes florestal contido no topsoil como estratégia de recuperação de áreas degradadas. Dissertação. Instituto de Biologia – UNICAMP, Campinas, São Paulo. 148 p. 2007.

JESUS, R.M.; ROLIM, S.G. Experiências relevantes na restauração da Mata Atlântica. In: GALVÃO, A.P. M.; PORFÃRIO-DA-SILVA, V. (Ed. Técn.). Restauração florestal: fundamentos e estudos de casos. Colombo: Embrapa Florestas, p. 59-87. 2005.

KAGEYAMA, P.Y.; CASTRO, C.F.A. Sucessão secundária, estrutura genética e plantações de espécies arbóreas nativas. IPEF, Piracicaba, n.41/42, p.83-93, 1989.

KAGEYAMA, P.Y.; GANDARA, F.B. Recuperação de áreas ciliares. In: RODRIGUES, R.R.; LEITÃO FILHO, H.F. (eds). Matas ciliares: conservação e recuperação. Edusp, São Paulo: p. 249-270, 2000.

KAGEYAMA, P.Y.; OLIVEIRA, R.E.; MORAES, L.F. D. et al. (Coord.). Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. Botucatu: Fepaf, 2003. 304p.

LAMB, D.E.; GILMOUR, D. Rehabilitation and restoration of degraded forests. Issues in Forest Conservation. IUCN, Gland, Switzerland, 2003, 122 p.

LELES, P.S.S., ABURRE, G.W.; ALONSO, J.M.; NASCIMENTO, D.F.; LISBOA, A.C. Crescimento de espécies arbóreas sob diferentes espaçamentos em plantio de recomposição florestal. Sci. For., Piracicaba, v. 39, n. 90, p. 231-239, 2011.

MARIOT, A.; MARTINS, L.C.; VIVIANI, R.G.; PEIXOTO, E.R. A utilização de técnicas nucleadoras na restauração ecológica do canteiro de obras da UHE Serra do Facão, Brasil. Florianópolis: ORB, 2008. 18 p.

MARTINS, S.V. Recuperação de áreas degradadas: ações em Ãreas de Preservação Permanente, voçorocas, taludes rodoviários e de mineração. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2009. 270p.

MARTINS, S.V.; RODRIGUES, R.R.; GANDOLFI, S.; CALEGARI, L. Sucessão ecológica: Fundamentos e aplicações na restauração de ecossistemas florestais. In: Ecologia de Florestas Tropicais do Brasil. 2 ed. Viçosa: Editora UFV, 2012. 371p.

MINTER/IBAMA. Manual de recuperação de áreas degradadas pela mineração: técnicas de revegetação. Brasília: IBAMA, 1990. 96p.

MORELLATO, L.P.C.; HADDAD, C.F.B. Introduction: The Brazilian Atlantic Forest. Biotropica, v. 2, n. 4b, p.786-792, 2000.

NASCIMENTO, D. F. Avaliação do crescimento inicial, custos de implantação e de manutenção de reflorestamento com espécies nativas em diferentes espaçamentos. Monografia. Seropédica. UFRRJ, 2007.

NAVE, A.G. Banco de sementes autóctone e alóctone, resgate de plantas e plantio de vegetação nativa na Fazenda Intermontes, município de Ribeirão Grande, SP. 2005. 218f. Tese (Doutorado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, 2005.

NOGUEIRA, J.O.B. Reflorestamento heterogêneo com essências indígenas. Boletim técnico. Instituto Florestal, São Paulo (24): 1-14, 1977.

PARKER, T.V.; PICKETT, S.T.A. Restoration as an ecosystem process: implications of the modern ecological paradigm. In: URBANSKA, K.; WEBB, N.; EDWARD, P. (Ed.) Restoration Ecology and Sustainable Development. Cambridge University Press. 1999.

PICKETT, S. T. A.; WHITE, P. S. The ecology of natural disturbance and patch dynamics. San Diego, CA: Academic Press. 1985. 472 p.

PIÑA-RODRIGUES, F. C. M; ARAUJO, R. S. de. Chuva de sementes e deposição de serapilheira como indicadores de restauração em áreas em modelo de plantio adensado. In: VI Simpósio de Restauração Ecológica: Desafios Atuais e Futuros, 2011. São Paulo. Anais... São Paulo, Instituto de Botânica - SMA, 2011, 344 p.

PIÑA-RODRIGUES, F.C.M.; LOPES, L.R.; MARQUES, S. Sistema de plantio adensado para revegetação de áreas degradadas da Mata Atlântica: bases ecológicas e comparações de estudo / benefício com o sistema tradicional. Floresta e Ambiente, Seropédica, v.4, p.30-41, 1997.

POGGIANI, F.; SIMÕES, J. W. MENDES-FILHO, J. M. A.; MORAIS, A. L. Utilização de espécies florestais de rápido crescimento na recuperação de áreas degradadas. Piracicaba: ESALQ, Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, Departamento de Silvicultura. Série Técnica, v. 2, n. 4, p. 1-25, 1981.

REIS, A., KAGEYAMA, P.Y. Restauração de áreas degradadas utilizando interações interespecíficas. In: KAGEYAMA, P.Y.; OLIVEIRA, R.E.; MORAES, L.F.D.; ENGEL, V.L.; GANDARA, F.B. (Eds.) Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. Botucatu: Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF), 2003. p. 91-100.

REIS, A.; TRES, D.R.; BECHARA, F.C. A nucleação como novo paradigma na restauração ecológica: espaço para o imprevisível. In: Simpósio sobre Recuperação de Ãreas Degradadas com Ênfase em Matas Ciliares e Workshop sobre Recuperação de Ãreas Degradadas no Estado de São Paulo: Avaliação da Aplicação e Aprimoramento da Resolução SMA 47/03. Anais... São Paulo: SMA, 2006.

REIS, A.; ZAMBONIN, R.M.; NAKAZONO, E.M. Recuperação de áreas florestais degradadas utilizando a sucessão e as interações planta-animal. Série Cadernos da Biosfera. Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1999. 42 p.

RIO GRANDE DO SUL. Decreto Estadual nº 47.137, de 30 de março de 2010. Institui o Programa Estadual de Recuperação de Ãreas de Preservação Permanente – APP’s e Reserva Legal, denominado Ambiente Legal, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, Porto Alegre. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/sema/html/dec_47137.html>. Acesso em: 10 Junho de 2014.

RODRIGUES, R.R.; BRANCALION, P.H.S.; ISERHAGEN, I. Pacto pela restauração da Mata Atlântica: referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. 1. ed. São Paulo: LERF/ESALQ :Instituto BioAtlântica, 2009. v. 1. 256 p.

RODRIGUES, R.R.; GANDOLFI, S. Conceitos, tendências e ações para a recuperação de florestas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP, 2001, 320p.

ROVEDDER, A.P.M. et al. Perspectivas da Restauração Ecológica de Ecossistemas para o Rio Grande do Sul. In: Dörr, A. C. (orgs.). Práticas e Saberes em Meio Ambiente. Curitiba: Appris, 2014. 303-331p.

SCHNEIDER, P.R., GALVÃO, F., LONGHI, S.L. Influência do pisoteio de bovinos em áreas florestais. Floresta, Curitiba, v. 9, n. 1, p. 19-23. 1978.

SOCIETY FOR ECOLOGICAL RESTORATION INTERNATIONAL - SER - GRUPO DE TRABALHO SOBRE CIÊNCIA E POLÃTICA. Princípios da SER International sobre a restauração ecológica. Tucson: Society for Ecological Restoration International, 2004, 15p. Disponível em: http://www.ser.org/docs/default-document-library/ser-primer-portuguese.pdf. Acesso em: 11 de maio de 2020.

SOUTO, M.A.G. Estrutura e composição de regeneração em diferentes estádios sucessionais de dois fragmentos florestais com distintos históricos de uso em Campina Grande do Sul, PR. Dissertação, Univ. Federal do Paraná, Curitiba, PR. 88 p. 2009.

TILMAN, D. The ecological consequences of changes in biodiversity: a search for general principles. Ecology, n.80, v. 5, p. 1455-1474, 1999.

TRES, D.R. Restauração ecológica de uma mata ciliar em uma fazenda produtora de Pinus taeda L. no norte do Estado de Santa Catarina. 85p. Dissertação de Mestrado, Pós-Graduação em Biologia Vegetal, UFSC, Florianópolis, 2006.

TURCHETTO, F., ARAUJO, M.M., TABALDI, L.A., GRIEBELER, A.M., RORATO, D.G., AIMI S.C., BERGHETTI, Ã.L.P., GOMES, D.R. Can transplantation of forest seedlings be a strategy to enrich seedling production in plant nurseries? For. Ecol. Manage. Vol. 375, p. 96-104, 2016.

Downloads

Publicado

2020-09-01

Como Citar

Rorato, D. G., Griebeler, A. M., & Turchetto, F. (2020). Prospects of the classic method of forest restoration by planting seedlings: a review. Scientific Electronic Archives, 13(9), 141–148. https://doi.org/10.36560/13920201200