Megaesôfago em cães - revisão de literatura

Autores

  • Ygor Garcia de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Sinop
  • Aline Fernandes Soares Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Sinop
  • Adriana Alonso Novais Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Sinop

DOI:

https://doi.org/10.36560/151020221575

Palavras-chave:

Megaesôfago, regurgitação, manejo alimentar

Resumo

O megaesôfago é causado pela presença de hipomotilidade e consequente dilatação esofágica. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão literária de megaesôfago em cães, discutindo os principais sinais clínicos, diagnóstico e tratamento da doença. O principal sinal clínico associado a doença é a presença de regurgitação em animais jovens e o subdesenvolvimento do filhote após o desmame. O diagnóstico do megaesôfago é realizado com base nos sinais clínicos e principalmente com radiografia contrastada de região de tórax, que evidenciará dilatação esofágica. Até o seguinte momento não há cura ou tratamento clínico-cirúrgico que solucione a debilidade esofágica congênita. Inicialmente, deve-se realizar o tratamento dietético-conservador, diminuindo os riscos de dilatação e aspiração de conteúdo alimentar. O animal deve ser alimentado com alimentação pastosa, em uma plataforma elevada de maneira que o paciente fique em estação, com apoio dos membros posteriores, fazendo com que a gravidade auxilie a passagem do alimento através do esôfago ao estômago. O prognóstico do megaesôfago é reservado devido a natureza desta patologia, as complicações envolvidas e a falta de um tratamento definitivo. Embora o diagnóstico precoce auxilie no tratamento, a expectativa de vida é baixa, sendo aproximadamente um ano de idade.

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Publicado

2022-10-01

Como Citar

Oliveira, Y. G. de ., Soares, A. F., & Novais, A. A. . (2022). Megaesôfago em cães - revisão de literatura. Scientific Electronic Archives, 15(10). https://doi.org/10.36560/151020221575